Presidente da Associação Comunitária do Benevente lidera luta contra falta d’água com a Cesan

O Presidente da Associação Comunitária do Bairro Benevente (ACBB), João Simas, destacou recentemente os esforços contínuos para solucionar os problemas de abastecimento de água na comunidade, enfrentados com a concessionária CESAN (Companhia Espírito-santense de Saneamento).

Segundo Simas, uma série de reuniões foram realizadas com a Cesan ao longo de 2023, começando em julho e continuando em agosto e setembro. Nessas reuniões, os moradores exigiram uma solução para a falta de água na região. Inicialmente, foi descoberto que um projeto de construção de uma caixa d’água estava parado desde 2022 devido à falta de terreno. A Cesan alegava que uma área de terreno de uma rádio local se recusava a ceder o espaço necessário.

A associação interveio, dialogando com a rádio, que eventualmente liberou o terreno. No entanto, a construção enfrentou novos obstáculos, levando a associação a acionar o Ministério Público. A intervenção resultou na estipulação de um prazo para que a Cesan cumprisse as estratégias acordadas. Com a pressão, a construção das caixas foi concluída, e ofícios de cumprimento foram emitidos.

Apesar da instalação das caixas, o problema persistiu, especialmente na parte alta do bairro, que continuava desabastecida por longos períodos. A solução encontrada foi a setorização da parte alta, separando-a da parte baixa e ligando diretamente ao reservatório suspenso do Morro da Penha. Essa medida permitiu que toda a área tivesse abastecimento de água 24 horas por dia.

João Simas comemorou a solução do problema, destacando que as residências agora recebem água de forma contínua, resolvendo as queixas de falta de abastecimento. Ele enfatizou que a situação melhorou significativamente em uma área que antes sofria com precariedade e falta de continuidade no fornecimento.

Além disso, Simas mencionou que o diálogo com a Cesan revelou outras condicionantes sociais aparentemente não cumpridas pela empresa, como a poluição visual no Porto do Mandoca e a falta de instalação de boias para segurança dos pescadores. A região do Mandoca, segundo ele, está completamente degradada, com paisagens alteradas e riscos à segurança dos moradores.

O presidente da associação concluiu enfatizando a responsabilidade da Cesan em cumprir as legislações e prestar um serviço de qualidade, condizente com o investimento público recebido. “Nós, como comunidade, continuamos lutando com determinação para garantir que nossos direitos sejam respeitados e que a Cesan cumpra suas obrigações”, afirmou João Simas.

(DA REDAÇÃO \\ Gut Gutemberg)

(INF.\FONTE: Fabiano Peixoto \\ Capixaba News)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)