Embora o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha obtido expressiva votação em Guarapari, a cidade enfrenta a carência de um líder que represente a direita local. A saída do deputado estadual Zé Preto do PL, partido de Bolsonaro, evidenciou essa lacuna.
Nunca foi direita. Eleito em uma chapa que levou seu nome até a assembleia, a verdade é que Zé Preto nunca se identificou com a direita, tampouco com qualquer corrente política específica. Afirma-se, inclusive, que ele já tenha flertado com partidos de esquerda, sem, contudo, consumar tal aproximação. Sua saída do PL evidenciou que o partido, em tese o maior representante da direita em Guarapari, ficou órfão de liderança para as próximas eleições municipais.
Candidato de fora. Reforçando essa carência, o PL buscou um candidato fora da cidade para disputar as eleições: o deputado Danilo Bahiense. A direita guarapariense precisou “importar” um nome para ter voz na política local. Os demais partidos de direita e centro-direita também não chegam a um entendimento ou não apresentam nomes à altura para disputar a prefeitura de Guarapari.
Unir os grupos. A direita guarapariense é composta por diversos grupos com diferentes visões e interesses. Unir esses grupos em torno de um único líder pode ser um desafio. É importante que o movimento de direita se organize e apresente uma nova liderança que possa representar seus anseios e ideias na política da cidade. O votos desta esfera política existem. Mas precisa aparecer um candidato capaz de colher estes votos.
(DA REDAÇÃO \\ Gut Gutemberg)
(INF.\FONTE: Portal27 \\ Wilcler Carvalho)
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