Profissionais da educação de Anchieta realizam manifestação e cobram respostas

Vereadores Márcia Cipriano e Robson Mattos comparecem e marcam posição no movimento da Educação Anchietense

Na manhã desta quinta-feira, 22 de agosto, às 8h30, os trabalhadores da Rede Municipal de Educação de Anchieta iniciaram uma paralisação de 24 horas, acompanhada por uma manifestação pacífica em frente à sede da prefeitura do município. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (SINDIUPES), foi uma resposta à intransigência da Administração Municipal em atender às reivindicações da categoria.

Os profissionais exigiram o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério e o pagamento das progressões salariais atrasadas. Também foram levantadas questões sobre a disparidade no tratamento entre servidores efetivos e contratados temporários, que recebem benefícios menores, como o tíquete-alimentação. A falta de materiais básicos de trabalho nas escolas também foi apontada como um problema grave.

O ato público, realizado em frente à Prefeitura Municipal, contou com a presença expressiva de professores e outros profissionais da educação, que buscaram pressionar as autoridades locais por melhorias nas condições de trabalho e pelo cumprimento dos direitos estabelecidos.

“O momento é crucial para a educação no município. A união da comunidade escolar pode fazer a diferença na luta por nossos direitos,” destacou uma das lideranças do SINDIUPES, reforçando a importância da adesão de toda a categoria ao movimento.

Vídeo da manifestação: 

(Vídeo: Don Oleari Portal de Notícias)

Entre as principais reivindicações, destacaram-se o reajuste salarial, o pagamento das progressões atrasadas, a isonomia salarial, a adequação da Lei da Carga Horária de Trabalho (CHE), e a implementação de eleições diretas para diretores escolares.

O vereador Professor Robinho, presente na paralisação, afirmou: “É um ato extremamente democrático e salutar, já que os profissionais da educação clamam por direitos já conquistados, como o pagamento do retroativo dos 3.8%, pagamento isonômico do tíquete-alimentação, cumprimento do piso nacional e valorização dos Proapes, dentre outros.”

Vereador Robinho
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Vereadora Márcia

 

 

 

 

 

 

 

 

A paralisação, que havia sido aprovada em assembleia no dia 2 de agosto, prosseguiu até as 11h20 desta quinta-feira, com grande mobilização dos profissionais da educação. Agora, a categoria aguarda um posicionamento da Prefeitura em resposta às demandas apresentadas.

(Atualização em 23/08, às 08:30 horas)

(DA REDAÇÃO \\ Guth Gutemberg – Fabiano Peixoto)

(INF.\FONTE: Rede LeR \\ Guth Gutemberg)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)