TSE pode cassar Sergio Moro hoje por excesso de gastos na pré-campanha

Relatório já foi lido e hoje serão apresentados o parecer do MP Eleitoral e os argumentos da acusação e da defesa, seguidos do voto dos ministros

O julgamento que pode determinar a cassação do senador  Sergio Moro (União Brasil-PR) será retomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (21). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu Moro junto aos membros do tribunal, e a expectativa é de otimismo entre aliados do ex-juiz.

Moro é acusado de  abuso de poder econômico nas eleições de 2022 pelo PT e pelo PL. Eles afirmam que Moro, quando anunciou que seria pré-candidato à Presidência, teve vantagens e gastos excessivos durante a campanha ao Senado.

Embora o  Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tenha inocentado Moro no mês passado, as siglas recorreram ao TSE, que agora avaliará o caso. Na última quinta-feira, o relatório do ministro Floriano de Azevedo Marques foi lido, e nesta terça-feira (21) serão apresentados o parecer do Ministério Público Eleitoral e os argumentos da acusação e da defesa, seguidos pelos votos dos ministros.

O caso teve rápida tramitação no TSE e será julgado menos de um mês após chegar à Corte.

A defesa de Moro questionará os gastos na pré-campanha, argumentando que não houve vantagem indevida.

Em um parecer enviado ao TSE em maio, o Ministério Público Eleitoral defendeu a absolvição do senador, destacando a falta de provas concretas de desvio de recursos ou violações às regras eleitorais. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, afirmou que não há evidências suficientes de que Moro tenha ultrapassado o limite de gastos permitido para a pré-campanha.

O PL, ao recorrer ao TSE, afirma que Moro foi favorecido por recursos financeiros prematuros, prejudicando o resultado das eleições.

(DA REDAÇÃO \\ Guth Gutemberg)

(INF.\FONTE: Internet \\ Último Segundo)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)